Obras de controle de enchentes no Anhanduí devem durar 18 meses

Sexta, 06 De Março De 2015 às 12h49

Obras de controle de enchentes no Anhanduí devem durar 18 meses

Obras de controle de enchentes no Anhanduí devem durar 18 meses

As obras de controle de enchentes do Rio Anhanduí, cuja ordem de licitação foi assinada nesta quinta-feira pelo prefeito de Campo Grande, tem um cronograma de execução de 18 meses a partir da data em que for assinada a ordem de serviço.

Estão orçadas em R$ 68 milhões (R$ 42 milhões do Orçamento da União e R$ 26 milhões de contrapartida da Prefeitura) será dividida em seis lotes, dos quais quatro são intervenções no leito do rio e duas, referem-se às obras para implantação das seis praças de convivência projetadas e da pista de caminhada. O Parque Linear do Anhandui vai beneficiar diretamente uma região com aproximadamente 150 mil habitantes.

Segundo o secretário de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Valtemir de Brito, a prioridade são as obras para conter a erosão com a recomposição das margens do Anhandui e evitar o transbordamento do rio, garantindo o controle de enchentes nos bairros que ficam no entorno (Jockey Clube, Marcos Roberto e Taquarussu).

As obras de controle de enchentes estão divididas em quatro lotes. O primeiro entre as ruas Santa Adélia e Abolição; o segundo da Abolição entre a Bonsucesso; o terceiro, da Bonsucesso até a rua do Aquário e o quarto da Aquários até a avenida Manoel da Costa Lima. A pista de caminhada está planejada para o trecho entre as ruas Dable Cury Nimer e Francisco Ferreiras.

Obras

O projeto do Parque Linear Anhandui contempla, além da canalização e a revitalização das margens do rio, o recapeamento da avenida Ernesto Geisel numa extensão de 7,5 quilômetros, trecho entre a rua Santa Adélia (em frente do shopping) até a avenida Campestre, no bairro Aero Rancho; a implantação de seis praças de convívio; pista de caminhada e ciclovia, além de defensas metálicas em pontos de risco para queda de veículos no rio.

O projeto prevê a construção de muros laterais com placas de concreto e sistema gabião que permitirá a drenagem e a urbanização com grama, no trecho entre a rua Santa Adélia e a avenida Manoel da Costa Lima. Deste ponto até avenida Campestre, será executado um serviço de controle de água no canal, com escadarias, dissipadores e obras pontuais nos locais que recebem as águas da chuva que descem dos bairros localizados nas duas margens. Os dissipadores, espécie de degraus colocados no leito do rio, são necessários para reduzir a velocidade da água e melhorar o escoamento.

Todo o sistema de drenagem ao longo do rio será corrigido para pôr fim às enchentes. O fundo do rio não será concretado para garantir sua biodiversidade. Para evitar erosão e manter o leito estabilizado, serão instalados travessões a cada 20 metros. Como a avenida Ernesto Geisel, conhecida como Norte Sul, recebe um grande fluxo de veículos em todo trecho onde haverá intervenção, serão instaladas nas curvas e pontos de risco de defensas metálicas (guard rail) de proteção, evitando queda de veículos.

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