De freelacers a empresários, jovens superam desafios e se consolidam no mercado

Sábado, 24 De Janeiro De 2015 às 12h49

De freelacers a empresários, jovens superam desafios e se consolidam no mercado

De freelacers a empresários, jovens superam desafios e se consolidam no mercado

Ser dono do próprio negócio é o desejo de muitos jovens. A parte mais difícil do sonho é enfrentar as burocracias, contratar funcionários, ganhar clientes, crédito e montar o escritório.

Passar de empregado para empreendedor requer muito esforço, dedicação e trabalho.

Na maioria dos casos, motivados por não se contentar apenas com seu rendimento financeiro onde são empregados, começam a trabalhar de casa, como freelancers.

Com o passar do tempo, a demanda aumenta e se torna inevitável criar seu próprio negócio. Cada vez surgem mais empresas comandadas por esses jovens que buscam o seu lugar ao sol.

“Eu e meu sócio, cada um em uma agência, começamos a divergir de algumas opiniões entre nós e os superiores. Tínhamos ideias parecidas e nos sentíamos presos. Até que criamos coragem e em 2012 começamos fazendo de casa, e depois conseguimos ter nossa própria agência”, conta o sócio da Znit Publicidade Integrada, Tony Arf, 25 anos. A empresa hoje conta com sete funcionários e atende a 20 clientes.

Identificando uma brecha no mercado profissional, os sócios Renan Teles e Fábio Ferreira, na época aos 18 e 20 anos, respectivamente, não perderam tempo, criaram a Youzoom. “Trabalhávamos em uma empresa de educação à distância e percebemos que as empresas eram carentes de uma tecnologia diferente. Esse era o caminho, apostamos e deu certo”, relembra Teles, hoje clientes em sete estados diferentes, um quadro de oito funcionários, com 24 anos de idade.

O programador de sites, Alexandre Montello, da Shape Web, aos 20 anos, já havia passado por algumas empresas e rapidamente alcançou o cargo de diretor de web. Os famosos “freelas” vinham como complemento do salário, até que a “renda-extra” ultrapassou a  faixa de assalariado, e isso mudou a visão do programador, que mesmo com as dificuldades encarou o desafio e hoje já conta com mais de 20 clientes e oito funcionários. “Sempre trabalhei como programador, mas comecei a render muito mais como freelancer do que fixo. Cheguei a passar no concurso da Caixa Econômica, mas fiz as contas e vi que não compensava trabalhar para alguém ou para uma empresa”, conta Montello, hoje com 27 anos.

Questionados sobre as dificuldades, a conquista da credibilidade no mercado e as burocracias são citados como os problemas principais na hora de abrir a própria empresa. “A falta de experiência nos faz sofrer ainda hoje com as burocracias. Não é uma coisa que se aprende na faculdade. Lá não te ensinam a empreender, apenas ser funcionário. Outra dificuldade foi com a falta de crédito. Tivemos que iniciar a agência com próprio capital, porque os bancos não nos davam crédito suficiente”, conta Tony, da Znit.

Para que as empresas iniciantes possam se consolidar os empreendedores indicam três pontos fundamentais: Planejamento, Capacitação e Marketing Pessoal. “Muitos têm preconceito pelo fato de ser um jovem empreendedor. Para trabalhar a credibilidade é necessário ter um bom marketing pessoal. O que faço é mostrar trabalhos, citar os clientes que já atendi e com quem trabalhei. Até a roupa que visto interfere na visão do cliente”, recomenda Alexandre, da Shape Web.

Todos os entrevistados receberam assessoria do Sebrae/MS (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), que disponibiliza cursos, palestras e eventos destinados ao empreendedorismo.

O Sebrae/MS está localizado na Avenida Mato Grosso, 1661, no Centro de Campo Grande. Mais informações pelo telefone (67) 3389-5555 e no site http://www.sebrae.com.br/.

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